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Foto: /clubedalinguaport.blogspot.com

PAULO GERALDO CORRÊA
( BRASIL – MINAS GERAIS )

 

Poeta, advogado, livro publicado “As Cartas de Amor que não enviei”, publicado em novembro de 1999.
Participa da Arcádia de Minas Gerais; Banco de Cultura (Cooperarte); Associação dos Amigos de Itapecerica — MG e Ordem dos Advogados do Brasil — Seção  de Minas Gerais. Participou também de diversas oficinas literárias na PUC-Minas e na UFMG.
Obras literárias: “Nem é Preciso Dizer que te Amo” e “Oitenta Poemas de Amor”, e “Confissões de Amor no Direito e Crônicas de Amor”.
Residia  em Belo Horizonte, MG.
Faleceu  25 de janeiro de 2014



ANTOLOGIA DEL SECCHI,  2005   Volume XV,  Rio de Janeiro: 328 p. 14 x 21 cm  ISBN 85-8649-14-3 No. 10 231
Exemplar da biblioteca de Antonio Miranda, doação do amigo (livreiro) Brito, Brasília, novembro de 2024.

 

IMAGINA QUE EU TE AMO

Querida,
Imagina que eu te amo
e que tu me amas,
que eu sou, no amor,
o teu único refém,
que tu, só tu,
és meu bem
e de mais ninguém.
Imagina que eu te amo
e te amarei de verdade,
por toda uma eternidade.
Imagina, meu bem,
e, se assim, tu imaginares,
certamente,
me amarás com profundidade,
Jamais,
em nosso amor,
haverá lugar para a deslealdade
de qualquer um de nós
— nem agora, nem depois.
Imagina... mas, agora,
imagina de verdade,
com toda vontade,
que eu te amo e tu me amas,
que sou todo teu e tu és toda minha,
que nenhum de nós é de mais ninguém.
Então, seremos eu e tu, tu e eu,
só de nós dois e de mais ninguém.


POEMA DA DESPEDIDA

                 
Basta!
Chega de sofrimento!
Deixa-me só,
agora e sempre.
Deixa-me ir
à procura de outro amor,
do amor que sonhei por ti...
Deixa-me ir
— eu te suplico —
pelo amor fingido
que tens por mim:
deixa-me!
Deixa-me!
não me tortures
tanto assim.
Deixa-me!
Deixa-me vagar
por este mundo afora,
a mendigar,
de porta em porta,
o amor que me negaste.
Deixa-me!
Não me procures
nunca mais!
Vou-me embora!
E nunca,
nunca mais
te quero ver!
Mas... se me chamares
outra vez,
para me amar,
prometo-te:
voltarei correndo
para te abraçar
e, intensamente,
te beijar!
E assim,
Só assim,
jamais haverá
outro triste adeus!



INDAGAÇÃO

Querida,
vivo me indagando:
como saberei se tu me amas,
se apenas balbucias o meu nome.
Não entendendo eu
o restante do que me dizes,
quase suspirando?!...
Ah!, se me dissesses
não só com os lábios,
que apenas balbuciam,
mas, também, com o pulsar do teu coração
eu, certamente, te entenderia...
Ah! como feliz eu me sentiria!...


O SOPRO DO DIVINO ESPÍRITO

Senhor, meu Deus!
Eu que ainda não Te conhecia completamente
no Teu Santo Espírito
e na Tua inefável graça de amor
e de perdão,
contrito,
confesso-Te
que acabo de esvaziar o meu coração
de tudo o que nele existia de ruim,
pois agora e sempre
enchê-lo só de amor por Ti
E, se assim o faço,
é porque vivia nas trevas;
porém, neste sublime momento
iluminado pelo Teu Espírito Santo,
de quem recebo o sopro divino,
sou plenamente feliz!...


DÍGA-ME

Díga-me se saudade mata?
Díga-me se de amor também se mata?
Díga-me se de amor também se morre?
diga-me se de amor também se vive?
Por que não quero morrer de saudade;
porque jamais matarei alguém por amor;
Porque de amor eu não quero morrer;
porque de amor eu quero viver
intensa e apaixonadamente;
porque eu nasci para amar;
porque eu vivo amando;
porque eu amo você
desde o nascer do sol
até o surgimento da lua e das estrelas!...
Diga-me se me ama
e se gosta de mim
tanto quanto eu gosto
assim de você!

 

INOCÊNCIA

Todos os dias,
falei-te sobre coisas de amor
e julguei, erradamente,
que tu não me entendias.
No entanto, certamente,
no teu íntimo,
sondando-me o coração,
já me dizias
que me amavas
e eu — inocentemente —
disso não sabia.
Mas agora que sei
que tu me amas,
suplico a Deus
“que este amor dure
sob o sol e a lua
por geração e gerações;
que ele desça como a chuva
sobre a erva roçada,
como chuvisco que irriga a terra;
que ele domine de mar a mar;
desde o rio até os confins da terra.

*
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Página publicada em dezembro de 2024

 

 

 
 
 
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